sábado, 10 de janeiro de 2015

Fenômenos

Original de Kandinsky - em Brasília exposição no CCBB
Por: Janicce Ebeling

Há muito tempo estudo religiões, seitas, ou formas de expressões de divindades. Apesar de muitas divergências há um fato que as une que são os fenômenos.
Entre os estudos feitos há aqueles que veem como uma dadiva, outros um peso a carregar, a aqueles que citam o bem ou o mal e as escrituras, os poetas que não creem em bruxas mas afirmam que existem; a medicina fica em cima do muro,  e várias ideias surgem. Até para ganhar dinheiro. Mas o fato é que não gostamos de falar sobre fenômenos. É algo que talvez põe muitas pessoas a silenciar.
Mas essas forças ou energias, ou seja lá o que cada amigo e leitor queira qualificar, talvez realmente sirvam ou se voltem para a máxima do oráculo de Delphos: "Conheça-te a ti mesmo", ou seja o conhecimento de si mesmo. Há muito a ser discutido mas por hora levo o meu pensamento por esse viés. Então...
Esses fenômenos são capazes de abalar todos os sentidos do ser humano mas  poucos param para entender o porque de tais manifestações. Variadas são as linhas de pesquisa, mas geralmente a predominância basea-se em uma preeconcepção do que apreendemos; veemos e ouvimos. Onde cada país tem seu dogma. Uma coisa é certo a existência que temos e usufruímos sobre o céu e a terra não existe somente para admirarmos e sim para formularmos questões nítidas e precisas do porque e valor das coisas. 
Alguns são sacudidos de uma maneira sutil outros nem tanto. O mais interessante é a democracia nisso tudo; não existe cor, etnias, conhecimento e tão pouco valor financeiro. Todas as estruturas de intelectuo e razão que conhecemos são abaladas.

Talvez o conhecimento de si mesmo pode ser a chave do progresso individual. Esse progresso e supremacia em graus elevados dariam um sentido tão superior e natural que até a metafísica sería um poema compreendido.

Enquanto divago em meio a ideias que poderíam ser naturais.
Prosto-me em diante a verdadeira realidade onde lápis, borrachas e canetas são alvos de intolerância. 

Em meio a essas batalhas da idade média e os acontecimentos absurdos a que todos os dias estão a nos envolver os sentimentos; talvez o melhor que pode-se fazer é apelar clemência para algum grau de fenômenos que se dirijam  para a paz.

O conhecer-se a si mesmo pode ser a chave desses fenômenos a nos prostar o verdadeiro valor das coisas. E porque não de alguma forma nos apontar o futuro pessoal e coletivo.


Enfim... Coisas Que Penso Que Compartilho Com Vocês.

Frase Pulsante Da Semana: "Talvez seja este o aprendizado mais difícil: manter o movimento permanente, a renovação constante, a vida vivida como caminho e mudança." (H. Kuhner)

Até Final de semana que vem.
CérebroQuePulsa.




12 comentários:

  1. Muitos escrevem loas e mais loas e não conseguem sintetizar como fizeste em tão pequeno espaço. Estou em vésperas de, finalmente lançar meu livro sobre religião, todas passarão, e como dizia o sábio Quintana, EU PASSARINHO. Sim, estamos chegando ao ocaso de muitas religiões, assim como as antigas religiões do Egito, Grécia e Roma, o Cristianismo vem sofrendo um desgaste profundo e a tendência e chegar a seu fim. Afinal são dois mil anos. Dois mil anos de muitas falsificações, cópias e mentiras. Já não consegue mais se sustentar. Grandes religiosos cristãos dizem com todas as letras - Jesus jamais voltará. Assim sendo, isto é que ainda prende os cristãos a esta religião decadente. Cristianismo, judaísmo e até mesmo o islamismo, que são cópias de outras seitas, seitas pagãs, e tendem a desaparecer. O que virá? Não sei. Talvez não venha da maneira como pensamos ser, e se vier terá que congregar todos, onde a intolerância seja totalmente esquecida.
    Boa semana e um fraterno abraço.

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    1. Olá Pedro, puxa que bacana! quando lançares o livro avisa pra gente, com certeza estaremos aguardando. Particularmente esse assunto me interessa por demais.
      Abraços
      janicce.

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  2. O equilíbrio está no centro de tudo; a intolerância não cabe mais, assim como o discurso do direito de expressão deve até mesmo no momento da crítica tratar com respeito os ideais de todos. A intolerância se faz presente tanto no ato da crítica sem repeito quanto no repúdio desrespeitoso.
    A história da humanidade nos mostra que os valores para vivermos de forma harmônica e humana sempre estiveram ao alcance dos nossos olhos. Sempre a ação do homem, querendo transformar este conjunto de valores em religião, seita, etc, é que tem nos levado ao abismo.
    Questão que até o mais irracional dos homens deveria compreender: onde pode existir o mínimo de valia em uma crença que julgue alguns superiores aos outros? A morte das religiões e crenças está nelas próprias, que pregam a diferença e a superioridade entre si.
    Fico na esperança que com o passar dos tempos o homem consiga se desligar destas instituições e manifestar seus valores nos seus atos e nos cultos e rituais pré-definidos por alguém.
    Belíssimo texto, parabéns!

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    1. Bom... sabes o que penso pessoalmente dessas superioridades,
      e qual a causa do problema. Mas acho que não posso expor de forma franca.
      Abraços
      janicce.

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  3. Às vezes somos trombados pelas crenças além do racional.
    Defendemos a tolerância, a liberdade de expressão, mas não imaginamos o que esta liberdade é capaz de despertar.
    Que fenômeno podemos esperar que nos devolva a paz, a confiança e o não medo?
    Uma boa cronica Janicce e uma ótima frase pulsante.
    Uma linda semana e até a proxima.
    Meu terno abraço.

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    1. Olá Toninho novamente me destes idéias para outro tema. kkk

      Na vida sempre há dois lados, realmente disses-tes bem: o que essa liberdade
      é capaz de despertar.
      Abraços
      Janicce

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  4. Nada entendo de religião. A minha é lidar com a terra, prepara-la para as gerações vindouras. Plantar árvores e cuidar das crianças.
    Só tenho medo de ficar doente.
    Bj

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    1. Ola Luis, é por isso que tenho a casamadeira, realmente o convívio
      com a natureza nos dá o suporte para seguir adiante.
      Tenho pés de eucaliptos enormes, vejo nos olhos da pessoa que os plantou
      a alegria e a sensação de mais uma etapa cumprida.
      Ficar doente é um problema mesmo, não é fácil.
      Mas... é a vida. Fazer o que.
      Abraços
      Janicce.

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  5. Muito interessante esta tua "dissertação"!
    A sociologia - que, depois do meu curso de arquitectura estudei (apenas como hobby) - explica os vários fenómenos que acontecem ao longo da História da humanidade. Dar-nos-á respostas, também - assim o espero - para os fenómenos que, com muita frequência, estão abalando o mundo.
    Na minha modesta opinião o que está em causa não são as religiões, mas o mau uso que das mesmas se faz, os barbarismos que se cometem à sua sombra, sob o seu pretexto.
    O fundamentalismo está na base de todos esses excessos - seja ele qual for - e serve-se sempre do pretexto da religião para os seus crimes nefandos.
    Desculpa, amiga, excedi-me nos meus pensamentos, mas é um assunto que me apaixona -:)
    Desejo-te a continuação duma excelente semana.
    Um beijo
    MIGUEL / DEUSA

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    1. Olá Miguel nem precisa pedir desculpas o cérebro tbm é daqueles que por aqui passam. Sinta-se a vontade para expor suas idéias o objetivo é este.

      A soma de cada conhecimento é o que nos dá os esclarecimentos.

      Como disses-tes bem para a barbárie há sempre um pretexto.

      Abraços.

      Janicce.

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  6. Há tantas coisas que escapam à nossa compreensão.
    E é natural, já que até nem compreendemos bem algumas de nós próprios...
    Magnífico texto, gostei.
    Bom fim de semana, querida amiga Janicce.
    Beijo.

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    1. Olá Nilson obrigada pela presença por aqui.
      Bom final de semana para ti também.
      janicce.

      CerebroQuePulsa.

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