
Até
poucos dias atrás o indicativo de crise afetava apenas uma de nossas grandes
cidades, mas passado o período eleitoral eis que vem à tona que mais duas estão
enfrentando o mesmo problema, numa clara demonstração de que interesses políticos
estão acima de qualquer valor. Se de um lado o poder público é ineficiente e
incompetente, sem falar na ausência de ética e moral, de outro lado a população
assiste a tudo de forma passiva. Atualmente a falta de água está relacionada
mais à incapacidade de distribuição do que das reservas, numa clara demonstração
de que os alertas nunca foram levados a sério por aqueles que conduzem o poder.
O que nos resta? Tomada de consciência quanto ao uso do recurso, quanto ao modo
de utilizarmos e principalmente deixarmos de assistir a todas as incompetências
do poder público sentados no conforto de nossas casas.
Abordei
aqui a questão da água, mas sempre que houver uma postura por parte das pessoas
como se fossem apenas um indivíduo e não parte de um todo que se chama
sociedade, estaremos caminhando por uma trilha que nos levará a situações
difíceis. A realidade é o reflexo de como agimos e de como nos portamos diante
das situações, é uma imagem do que criamos no nosso dia a dia. Sempre haverá
tempo para reflexões e, principalmente ações adequadas. Este é o motivo de todo desequilíbrio existente entre os povos e as nações.
Enfim...coisas que passam...que compartilho com vocês.
Frase pulsante da semana: “Pensar é fácil. Agir é difícil. Agir de acordo com o que se pensa, é de todas a maior dificuldade.” (Goethe)
Até a próxima segunda-feira!
Cérebro Que Pulsa
Pois é Rafael, desde a década de 70, que venho lendo sobre as escassez da agua.
ResponderExcluirNão sei se você leu o livro de Inácio Loyola Brandão (Não verás pais nenhum) lá uma ficção da São Paulo em 2070, mas hoje vejo que está mais próximo do que sua inspiração. É fantástico o livro. Lá o povo consumia urina reciclada e pasme, dividida em casta. Os ricos teriam lugar próprio para urinarem e os pobres também, assim cada um pagava pelo que produzia, terrível.
Os alertas não surtiram o efeito esperado, as pessoas ainda desperdiçam agua demais, seja no uso, seja na irresponsabilidade de vazamentos nas moradias verticais e agua não individualizadas e mesmo das empresas responsáveis no tempo que levam para sanar um vazamento informado e ou denunciado.
Estamos em crise e vamos ver coisas piores ainda.
Assino no seu grito.
Uma boa semana de esperanças pelas chuvas.
Abraços;
Pois é Toninho, parece que nosso ritmo de aprendizado é meio lento, somente por meio do sofrimento, sem que tenhamos a capacidade de nos anteciparmos aos fatos. Já inclui na minha lista o livro.
ExcluirUm abraço!
OI RAFAEL!
ResponderExcluirUMA TRAGÉDIA ANUNCIADA, MAS PARECE QUE NINGUÉM S DÁ CONTA DA GRAVIDADE DO QUE ESTÁ OCORRENDO.
MUITO BOM TEU TEXTO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Zilani,
ExcluirO brasileiro ainda tem arraigado no seu modo de ser aquela cultura de que se ele próprio não for prejudicado apenas lamenta...somos solidários somente depois da tragédia e não nos unimos antes.
Obrigado pela visita!
A capacidade de reflectir seriamente sobre os problemas e ter sempre em vista o bem comum, o bem de todos e não apenas de algumas elites ou governantes como infelizmente acontece em todos os governos, é algo importantíssimo na ética das coisas e da governação de um país...
ResponderExcluirUm beijo amigo
Daniel,
ExcluirEsta conscientização das pessoas é algo difícil de se conseguir, e nada melhor do que a história da humanidade e dos povos para comprovar isto. Mas àqueles que pensam assim cabe seguir em frente na luta pela conscientização, apesar de todas dificuldades e descrenças que vemos.
Abraço,
Agir de acordo com o que se pensa... Tudo seria melhor se todos agíssemos assim. Só espero que esta crise hídrica desperte as pessoas e os governos. Abraços.
ResponderExcluirJoão,
ExcluirEstá nesse desafio que você mencionou o futuro da humanidade. Mas infelizmente temos que nos preocupar com aqueles que sequer o pensamento conseguem formar adequadamente, preocupando-se apenas com o que lhes convém.
Um abraço,