domingo, 24 de novembro de 2013

O que são coisas do coração?

Há alguns dias ouvi um diálogo onde alguém perguntou ao outro: “O que são coisas do coração?” Em resposta veio a resposta de que “coisas do coração são aquelas que fazemos sem pensar, que não passam pelo nosso cérebro. Assim como as coisas do coração podem não passar pelo cérebro, as coisas do cérebro podem não passar pelo coração.”
Rapidamente coloquei-me a refletir sobre o tamanho da importância de que as coisas do cérebro passem pelo coração. Quantas decisões equivocadas não teriam sido tomadas no decorrer da história da humanidade se ideias e pensamentos tivessem passado pelo caminho do coração?  De outro lado, quantas decisões foram tomadas somente pela sentimento do coração, sem passar pelo cérebro?”

Percebemos então que, como em tudo na vida, a relatividade está presente também nestas questões. O equilíbrio decorre exatamente de que as coisas do coração passem também pelo caminho do pensamento e que as coisas do cérebro passem também pelo caminho do sentimento.

domingo, 17 de novembro de 2013

O Centro do Mundo

Onde fica o centro do mundo? O que é o mundo? Estas perguntas, observadas sob a ótica da ciência, suscitam polêmicas intermináveis. Mas quero aqui abordar estas questões sob o aspecto humanístico.

Assim, o que é o mundo e o que somos no mundo? Segundo a teoria humanística, o homem não é algo abandonado no universo, vagando sem rumo e sem destino, vítima de si mesmo. Ele se usa para compreender o universo e usa o universo para se compreender. Ele dá sentido a si mesmo e ao universo que o cerca. O homem é dotado de todos os recursos necessários para viver e o resultado nesta relação com o universo depende do quanto desenvolve estes recursos que possui e de como os utiliza.

domingo, 3 de novembro de 2013

Ser e não ter...

Há alguns dias escutei uma reportagem realizada com um educador brasileiro sobre a importância do ensino na vida das pessoas. A abordagem foi interessante, pois o ensino foi analisado sob o ponto de vista mais amplo de “educação”. Um dos aspe
ctos abordados foi exatamente a diferente forma de concepção sobre o que é o ensino educacional nas escolas brasileiras.
O educador em questão destacou a incoerência em que vive o ensino brasileiro no momento, moldando-se cada vez mais ao modelo social dominante no mundo, ou seja, aquele em que o nosso valor corresponde ao que temos, mais especificamente em bens materiais. Se a pessoa é considerada bem sucedida não pelo conhecimento que possui e pela sabedoria, mas sim pelos bens materiais que consegue conquistar, o ensino foi se moldando de forma a atender esta necessidade de muitas pessoas. Ou seja, ajustou-se a causa para atender ao efeito desejado.