
Assim, o que é o mundo e o que somos no mundo? Segundo a
teoria humanística, o homem não é algo abandonado no universo, vagando sem rumo
e sem destino, vítima de si mesmo. Ele se usa para compreender o universo e usa
o universo para se compreender. Ele dá sentido a si mesmo e ao universo que o
cerca. O homem é dotado de todos os recursos necessários para viver e o
resultado nesta relação com o universo depende do quanto desenvolve estes
recursos que possui e de como os utiliza.
Porém, para que o homem busque algo além da sobrevivência,
buscando o “viver”, é necessário desenvolver alguns recursos a mais. É preciso
que o homem se relacione consigo mesmo, buscando a identificar aquilo que para
ele “é o seu mundo”. Este conceito de “seu mundo” não está ligado a conceitos
físicos, mas sim ao íntimo do ser humano. Toda e qualquer ação que realizamos
está ligada à concretização de um pensamento, de um desejo e de uma vontade,
por mais espontânea que eventualmente possa parecer. O que quero dizer é que se
nos permitirmos uma reflexão sobre o que somos, o que queremos, o que
valorizamos, o que nos faz feliz, qual o nosso papel na sociedade, como
gostaríamos que fosse nossa relação com as pessoas, qual a influência de nossos
pensamentos e de nossos atos além do nosso mundo, poderíamos modificar a nossa
própria essência. O modificar não significa nos transformarmos em outro ser,
mas sim agregar novos valores, os quais direcionam nosso modo de ser.
Então, o centro do mundo está na forma como percebemos o
mundo, naquilo que consideramos mais importante. Para sabermos o que é o centro
do mundo precisamos primeiramente saber o que é o mundo para nós. O homem
surgiu com os instintos mais primários, mas mesmo assim alguns destes instintos
davam sinais de que para o homem havia uma preocupação com o outro. Essa
relação com o outro passou por modificações e evoluções fantásticas, bastando
para isto olharmos o quanto é feito no planeta em prol de diversas pessoas,
quantas organizações existem que se preocupam com a prática da caridade e
solidariedade, percebendo que para a estabilidade da relação com o universo o
homem precisa se relacionar de forma solidária com o próprio homem. No entanto,
ainda há muito a se fazer, visto que da mesma forma diariamente surgem novos
problemas, quase que sempre originados por equívocos nesse relacionamento,
gerando um desequilíbrio social.
Que cada um inicie com uma reflexão sobre o que é o seu
mundo, qual a sua relação com este mundo, buscando identificar como pode
modificar as coisas para melhor. Isto vai desde a relação familiar, com o
ambiente e com o universo propriamente dito. Toda e qualquer mudança, para ser
consistente e natural, necessita da assimilação dos valores morais que a
motivam e sustentam. A cada dia podemos realizar pequenos movimentos que nos
levem de forma consistente à construção de uma nova realidade, a uma nova
relação com o universo.
Enfim...coisas que se passam...que compartilho com vocês.
Frases pulsantes da semana:
“Acredita que vale a
pena viver, e a tua convicção ajudará a criar este fato"”. (William James)
“Ame profunda e passionalmente. Você pode se machucar, mas
é a única forma de viver o amor completamente”. (Dalai Lama)
para mim o centro do mundo está em tudo aquilo que fazemos pelo bem, seja nosso ou dos outros, a humanidade sempre teve dificuldade em descobrir isto e colocou no centro questões individuais. parabéns
ResponderExcluirLéo
Entendo que nós cada um do seu jeito pode ser um pedacinho desse universo colaborando uns com os outros na aprendizagem de cada pessoa. Entendo também que ninguém nasce sabendo mas há pessoas que chegam na maturidade com faltas que para nós os julgamos como crianças em processo de educação.
ResponderExcluirNeste momento me veio a frase do para Francisco: "Cuide uns dos outros".
Acho que é bem por aí mesmo.
J.