domingo, 18 de agosto de 2013

Ó Beleza! Onde está a tua verdade?

É comum ouvirmos a expressão “A beleza está nos olhos de quem vê.” Será isto verdadeiro? Neste caso, a beleza é algo extremamente relativo, pois depende muito do conjunto de valores pessoais de cada pessoa que a fazem definir o que é belo. Por outro lado, seria possível que a beleza estivesse em todo lugar, sem necessidade de atender a determinados valores convencionados para a beleza.
Acredito que a beleza esteja realmente nos olhos de quem vê. Mas esta percepção pessoal, que permite identificar a beleza em algum lugar, objeto ou pessoa é que é o ponto central da questão. A percepção que cada um de nós possui em relação ao que quer que seja está relacionada ao princípio do conhecimento. Atribuirmos beleza a algo simplesmente pela sensação que desperta em nós é um conceito imperfeito. Necessitamos do conhecimento baseado no sentido e na razão para entendermos o que é o belo no seu sentido completo.

Este pensamento me permite acreditar que existe uma diferença entre a opinião que julga algo “agradável aos olhos” e aquela que “atribui beleza” a algo.
Então coloco-me a questionar: O “achar algo belo” é permitido somente àquelas pessoas que tem um vasto conhecimento sobre os elementos que compõem o objeto ou ser apreciado? Ou será um processo evolutivo que, à medida que vamos acumulando conhecimento e saber,  nos permite um maior discernimento sobre o verdadeiro conceito de belo?
Mesmo assim, ciente de que ainda tenho muito conhecimento e saber a conquistar, me permitirei a afirmar que vejo a beleza em diversos objetos e obras que admiro, pois talvez em meu inconsciente esteja um conjunto de valores que me permitiriam julgar adequadamente a beleza; ou então, os elementos que compõem os valores da beleza lá na obra inseridos pelo seu criador, estejam de alguma forma se comunicando comigo.

Enfim...coisas que passam...que compartilho com vocês.

Frases pulsantes da semana:

“A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.” (David Hume)

“Ó beleza! Onde está a tua verdade?” (William Shakespeare)

domingo, 11 de agosto de 2013

Poema de Amor

Hoje registro aqui um pouco do que sinto, do que me faz viver, do que me faz querer ser mais e melhor a cada dia, para que o meu amor possa trazer felicidade, alegria, paz e segurança. 


Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir

O amor não há de ir embora
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
Eu peço somente
O que eu puder dar
Porque eu sei que é amor

domingo, 4 de agosto de 2013

Assistindo a um debate onde alguns renomados consultores do mundo corporativo, autores de best-sellers sobre os modos comportamentais dos “vencedores e sobreviventes” do mundo atual, deparei-me com uma frase que me chamou atenção: “em no máximo cinco anos, o conhecimento humano será duplicado a cada 73 horas”.
A prática e assimilação destes “mantras” nas grandes corporações passará a afetar a vida de milhões de pessoas, passando a implementar um ritmo de vida cada vez mais frenético e alucinado. O que assusta é que trata-se de uma tese totalmente sem sentido, pois não resiste aos mais básicos questionamentos sobre sua consistência. Aqui percebemos que informação é considerada como sinônimo de conhecimento, quando são coisas totalmente distintas. Mas é mais um fenômeno que o avanço tecnológico propicia, quantidade de informação ilimitada disponível em qualquer lugar a qualquer momento.
O que se percebe atualmente é a dependência das pessoas em relação à disponibilidade de informação, deixando de lado o tradicional “gerar conhecimento”. O comodismo ganhou mais uma ferramenta, tornando-se dispensável o pensar para gerar conhecimento, pois o mesmo é substituído pela informação do conhecimento adquirido e disponibilizado por outro. Facilidade? Parece que sim, mas a tendência é que isso nos leve a um empobrecimento intelectual gradativo cada vez mais acelerado, pois estamos substituindo o pensar pelo “apanhe na estante”.