A escolha do tema da postagem desta semana me veio ã mente a partir de muitos diálogos que ao longo dos tempos mantive com a pessoa mais importante na minha vida, a quem amo por tudo que representa: Obrigado, meu amor!
Todo ser humano busca incessantemente aquilo que lhe trará a felicidade, a sensação de realização, o sentimento de amor e que realize seus sonhos. Em alguns momentos a intensidade e determinação são maiores, em outros, fatigado pela busca incessante perdemos momentaneamente um pouco desta intensidade, mas estamos sempre em busca destes objetivos. Onde encontra-los? Para cada um de nós eles podem estar em lugares distintos, de acordo com nossos valores, nossa cultura e nossa inserção no conceito de sociedade.
Todo ser humano busca incessantemente aquilo que lhe trará a felicidade, a sensação de realização, o sentimento de amor e que realize seus sonhos. Em alguns momentos a intensidade e determinação são maiores, em outros, fatigado pela busca incessante perdemos momentaneamente um pouco desta intensidade, mas estamos sempre em busca destes objetivos. Onde encontra-los? Para cada um de nós eles podem estar em lugares distintos, de acordo com nossos valores, nossa cultura e nossa inserção no conceito de sociedade.
O fato é que ao longo da
história, de forma cada vez mais intensa, esta busca foi relacionada a uma
condicionante materialista, onde o possuir e o poder transformaram-se numa
determinante de sucesso na busca dos nossos objetivos. Esta visão colocou o
modo de vida moderno em choque com um dos principais valores históricos na
construção de qualquer sociedade: a moral. A ausência da capacidade de lidarmos
com os valores do materialismo sem abandono dos valores morais transformou a
forma de relacionamento nas sociedades. O “eu” passou a estar em primeiro lugar
e, de forma abominável rasgou todos os ensinamentos e valores que durante
séculos garantiram a sobrevivência das mais diversas formas sociais. O problema
nesta questão do “eu” na sociedade atual é que não se trata de uma prioridade
em determinadas questões ou momentos, mas sim de preterir o todo em qualquer
situação – uma espécie de cegueira cultural que o materialismo trouxe.
Como já mencionei em postagens
anteriores, acredito que o progresso é necessário e fundamental para que o
próprio homem evolua ao longo dos tempos e crie mecanismos que o ajudem a se
adaptar a estes novos cenários. No entanto, o materialismo não conseguiu fazer
com que o homem percebesse que esse progresso deve ser um dos fatores para a
busca do equilíbrio na sociedade e não para nos tornar cada vez mais distantes.
É admissível que tantas pessoas morram sem o devido tratamento quando a cada
dia se investem milhões em laboratórios de pesquisas? É admissível que em
grandes cidades, onde toneladas de alimentos vão para o lixo diariamente, pessoas
morram de fome? Admissível não é, mas compreensível é; basta abrir os olhos,
olhar por cima do seu celular ou do seu tablete e observar o mundo ao seu
redor. Observar e perceber, se é que ainda temos a capacidade de fazê-lo. Nunca
tantas pessoas estiveram tão próximas e tão distantes ao mesmo tempo.
E aqui, quando caberia à moral e
ao ser inteligente de alguma forma atuar para aproximar as pessoas, aproximar
as ideias, aproximar os ideais, devolver a humanidade à sociedade, novamente
vem o materialismo ocupar a lacuna criando meios de aproximar as pessoas
através do distanciamento; coloca todos no mesmo universo, mas onde os
problemas e dificuldades podem ser deixadas de lados, onde vivemos sem viver,
onde nos relacionamos sem nos expormos. Qual será a capacidade dos filhos deste
mundo em gerir uma sociedade real, onde os problemas existem, onde as soluções
para alguns dependem do sacrifício de outros, onde sempre será necessário
compreender que somos parte de uma engrenagem e que precisamos estar em
sintonia, onde são fundamentais valores morais.
Enfim...coisas que passam...que
compartilho com vocês.
Frases Pulsantes da Semana:
“Onde me devo abster da moral, é
onde deixo de ter poder!” (Johann Goethe)
“A moral, propriamente dita, não
é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos
dignos da felicidade!” (Immanuel Kant)
Até segunda-feira que vem.
Cérebro Que Pulsa