sábado, 22 de novembro de 2014

Afinal Para Que Serve a Ética

J. Ebeling
         Por: Janicce Ebeling
Essa semana um amigo me perguntou se a palavra ética ainda existia no dicionário. Sinceramente nem respondi; nem sei se foi por deboche, vergonha, ou porque realmente não vi sentido.
A ética apesar de ser um discurso mundial, também é a fala da nossa política brasileira. Bom... quando ouço algum político discorrer sobre ética para mim soa um deboche para com o povo brasileiro. Pelo menos aqui pelo Brasil aplicá-se a ética de uma maneira que melhor convém. E os políticos e donos de grandes empresas são os  mais beneficiados. Quem tem acompanhado as mídias, sempre terá um nome para a representação de políticos no Brasil.
Brasileiro sofre com a abundância de poder o escandâ-lo da petrobrás grita aos quatro ventos: no lamaçal que nós brasileiros pagantes de inúmeros impostos no que estamos envoltos.
Além da violência, a falta dágua, ainda temos eles - os políticos.
Há muitas pessoas que citam o Brasil um país tranquilo, talvez usam essa expressão, pois por aqui ainda não caem bombas. 
É tanto roubo, desvio de milhões que aparece, mal conseguimos compreender um desvio financeiro; que já aparece outra denúncia.
Virou rotina.

Em toda a eleição e campanhas, ouvimos sempre a mesma coisa: queremos ajudar os pobres. Sera que tem alguém que acredita mesmo nisso?

É tanta preocupação com os outros que há de se ter sempre uma dúvida...

Mas uma coisa é certo: No Brasil a ética serve para: trabalhadores, pobres, mães, pais, intelectuais, estudantes, enfim a classe em geral.

Menos para: Políticos.

E o trem da alegria a cada dia aumenta... e a conta sobra para nós que moramos aqui e nos afirmamos como brasileiros.


Enfim... Coisas Que Passam... Que Compartilho Com Vocês.


Frase Pulsante da Semana: "O diabo pode citar as escrituras, quando isso lhe convêm". 
(W. Shakespeare)


Até a Semana Que vem.
CérebroQuePulsa.

domingo, 2 de novembro de 2014

O mundo que se move

Miró

A cada instante, inúmeros acontecimentos passam a interferir em nossas vidas, mesmo sem que tenhamos consciência de que estejam ocorrendo. Fatos mais variados passam a influenciar o nosso destino de forma sutil ou até mesmo imperceptível aos nossos olhares. Pensando a respeito disto coloquei-me a questionar sobre aquela postura que tanto as pessoas adotam diante de algumas situações: “Não tenho nada a ver com isto!"

Na verdade, a vida é uma grande e complexa engrenagem, onde nem sempre conseguimos identificar as consequências que cada movimento irá causar. Os nossos atos no dia a dia acabam por interferir na vida de outras pessoas, da mesma forma que somos influenciados pelos atos de outros. Se nem sempre nos é possível perceber os atos praticados por outros e que influenciarão as nossas vidas, com certeza podemos refletir sobre como os nossos atos poderão interferir na vida dos outros. Esse juízo nem sempre é de fácil alcance, pois fazemos parte de uma engrenagem complexa, como já mencionei. Para que tenhamos a capacidade de ter uma visão mais clara disto, é preciso praticarmos, refletirmos sobre tudo que fazemos ou até mesmo que deixamos de fazer.

Não poderia ser diferente, pois somos parte de um todo maior, onde as ações sempre possuem uma relação intensa com o todo e com as ínfimas partes deste todo. Segue o princípio da ação e da reação, e a descoberta destas relações é o que nos permitirá compreender melhor a nossa existência, o que somos, o que fazemos e para onde podemos ir. Mais uma vez, nos deparamos com o grande desafio de tentar equilibrar o “eu” e o “nós”. Este constante dilema que precisamos compreender, entender que somente teremos um todo equilibrado a partir da construção de partes que busquem este equilíbrio.

Enfim...coisas que passam...que compartilho com vocês.

Frase pulsante da semana: "Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.” (Clarice Lispector)

Até a próxima segunda-feira!

Cérebro Que Pulsa