domingo, 27 de outubro de 2013

Quem somos nós?

A ideia de escrever sobre este tema me surgiu a partir de uma menção feita ao filme “Quem Somos Nós”, após um debate sobre a origem disto que nós conhecemos como mundo.
Para começarmos a busca de respostas para esta pergunta, é preciso muito estudo, muita leitura e muito pensar. Este tema tem sido pesquisado e debatido há muito tempo e até hoje existem questionamentos que não foram totalmente esclarecidos para muitos de nós. O homem busca incessantemente o saber sobre sua origem, sobre a origem do mundo assim como o compreendemos.
Muito já se descobriu sobre isto, mas o homem incansável busca novas explicações. Após a polêmica “partícula de Deus”, percebemos que não nos basta descobrir a origem do mundo e do ser, mas queremos comprovar que somos superiores e totalmente poderosos; que de nós tudo depende neste mundo.

Este assunto, extremamente polêmico se considerarmos os conhecimentos filosóficos, religiosos, espirituais e científicos, é realmente desafiador e nos faz pensar muito. Mas o fato é que na maioria das teses defendidas existe um “vazio” que não consegue ser explicado por aquilo que atualmente chamamos de racionalidade humana. Meu objetivo aqui não é abordar estas formas de entender a origem do mundo e o homem, mas sim perguntar se talvez não é chegado o momento de alterarmos a pergunta para “O que nós podemos fazer?”.
Sim, a busca contínua do aprofundamento sobre quem somos nos distanciou da necessidade de sabermos para que somos feitos e o que devemos fazer. Talvez algumas respostas sobre quem somos esteja na essência do que devemos fazer. Vemos uma sociedade cada vez mais frágil, onde as pessoas não tem consciência sobre o seu papel. Se pararmos para pensar, veremos que as soluções para os problemas que afetam o mundo são simples: se há fome, porque tantos de nós desperdiçam comida? Se há pobreza, porque tantos de nós vivem na luxúria? Se há analfabetismo, porque tantos catedráticos estão parados no mundo, sentados sobre seus diplomas? Se há doença, porque a ciência realiza descobertas fantásticas e não descobre a cura para tantas doenças? Se há falta de solidariedade, porque não conseguimos estender as mãos?
O fato é que está instalada em nossa sociedade a busca pela realização pessoal, a partir do ter, do possuir, e isto não permite que as pessoas parem para avaliar como fazem parte desta engrenagem e como poderiam modificar seu comportamento.
Precisamos urgentemente que as pessoas se preocupem com a espiritualidade, com a experiência da inteligência espiritual. Não parece insana a ideia de que precisamos dedicar todo nosso tempo para obter algo que já esteja ao nosso lado? Pois é assim que vivemos; abandonamos os valores básicos para ingressarmos na engrenagem que a sociedade nos impõem para, depois de muito sacrifício e insanidades, adquirirmos algo que já possuíamos.
A quem interessar, recomendo os estudos de Dana Zohar sobre a “inteligência espiritual”. Já que não conseguiremos dar um giro de 180 graus, quem sabe poderemos incutir aos poucos alguns novos conceitos no dia a dia.
Enfim...coisa que passam...que compartilho com vocês.

Frase pulsante da semana: “Deus é o existirmos e isto não ser tudo” (Fernando Pessoa)

Um comentário:

  1. Enxergar e entender além do que nossos olhos e conceitos permitem, é uma estrada longa de trilhar.
    Requer vigilância constante e muita paciência.
    Bom texto parabéns!

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