A ideia de escrever sobre este
tema me surgiu a partir de uma menção feita ao filme “Quem Somos Nós”, após um
debate sobre a origem disto que nós conhecemos como mundo.
Para começarmos a busca de
respostas para esta pergunta, é preciso muito estudo, muita leitura e muito
pensar. Este tema tem sido pesquisado e debatido há muito tempo e até hoje
existem questionamentos que não foram totalmente esclarecidos para muitos de
nós. O homem busca incessantemente o saber sobre sua origem, sobre a origem do
mundo assim como o compreendemos.
Muito já se descobriu sobre isto,
mas o homem incansável busca novas explicações. Após a polêmica “partícula de
Deus”, percebemos que não nos basta descobrir a origem do mundo e do ser, mas queremos
comprovar que somos superiores e totalmente poderosos; que de nós tudo depende
neste mundo.
Este assunto, extremamente
polêmico se considerarmos os conhecimentos filosóficos, religiosos, espirituais
e científicos, é realmente desafiador e nos faz pensar muito. Mas o fato é que
na maioria das teses defendidas existe um “vazio” que não consegue ser
explicado por aquilo que atualmente chamamos de racionalidade humana. Meu
objetivo aqui não é abordar estas formas de entender a origem do mundo e o
homem, mas sim perguntar se talvez não é chegado o momento de alterarmos a
pergunta para “O que nós podemos fazer?”.
Sim, a busca contínua do
aprofundamento sobre quem somos nos distanciou da necessidade de sabermos para
que somos feitos e o que devemos fazer. Talvez algumas respostas sobre quem
somos esteja na essência do que devemos fazer. Vemos uma sociedade cada vez
mais frágil, onde as pessoas não tem consciência sobre o seu papel. Se pararmos
para pensar, veremos que as soluções para os problemas que afetam o mundo são
simples: se há fome, porque tantos de nós desperdiçam comida? Se há pobreza,
porque tantos de nós vivem na luxúria? Se há analfabetismo, porque tantos
catedráticos estão parados no mundo, sentados sobre seus diplomas? Se há
doença, porque a ciência realiza descobertas fantásticas e não descobre a cura
para tantas doenças? Se há falta de solidariedade, porque não conseguimos
estender as mãos?
O fato é que está instalada em
nossa sociedade a busca pela realização pessoal, a partir do ter, do possuir, e
isto não permite que as pessoas parem para avaliar como fazem parte desta
engrenagem e como poderiam modificar seu comportamento.
Precisamos urgentemente que as
pessoas se preocupem com a espiritualidade, com a experiência da inteligência
espiritual. Não parece insana a ideia de que precisamos dedicar todo nosso
tempo para obter algo que já esteja ao nosso lado? Pois é assim que vivemos;
abandonamos os valores básicos para ingressarmos na engrenagem que a sociedade
nos impõem para, depois de muito sacrifício e insanidades, adquirirmos algo que
já possuíamos.
A quem interessar, recomendo os
estudos de Dana Zohar sobre a “inteligência espiritual”. Já que não
conseguiremos dar um giro de 180 graus, quem sabe poderemos incutir aos poucos
alguns novos conceitos no dia a dia.
Enfim...coisa que passam...que
compartilho com vocês.
Frase pulsante da semana: “Deus é
o existirmos e isto não ser tudo” (Fernando Pessoa)
Enxergar e entender além do que nossos olhos e conceitos permitem, é uma estrada longa de trilhar.
ResponderExcluirRequer vigilância constante e muita paciência.
Bom texto parabéns!