domingo, 23 de março de 2014

A busca e os caminhos...

Entrega do Decálogo - de Antônio Coelho de Figueiredo
Por Rafael Ebeling

A verdade é que vivemos numa verdadeira dicotomia, onde se de um lado se confundem a certeza e a esperança, de outro confundem-se o pessimismo e a precaução. O fato é que no momento nada nos sinaliza claramente para onde estamos indo; diria que não sabemos se estamos indo ou se estamos sendo levados.
Mas a história mostra que a humanidade, desde os tempos mais remotos, sempre viveu em conflitos desta natureza. A natureza do homem diante dos desafios que lhe são postos na vida o conduz a trilhar caminhos diversos. E é exatamente nesta diversidade de caminhos que trilhamos que surgem os conflitos; estes conflitos podem nos levar ao enfrentamento e até mesmo à destruição, como também podem nos levar ao crescimento e à evolução: trata-se de uma escolha, que desafia nossa capacidade desenvolvida.
Um dos elementos que potencializa o surgimento destes conflitos é a “diferença de bagagem” que carregamos conosco; há diferenças nas experiências vividas pelas pessoas, nos sentimentos que cultivamos, nos valores morais e éticos que defendemos, no modo como enxergamos o mundo e próprio homem, nas diferenças culturais dos povos
É fato que evoluímos durante os séculos que se passaram; se a barbárie ainda está presente em muitas situações que ocorrem atualmente, no passado sua presença era ainda mais expressiva. Mas, considerando as oportunidades de evolução e progresso que vivemos durante os séculos, não seria de se esperar que a barbárie tivesse sumido nos dias de hoje? Será que a sua existência não está relacionada a uma certa tolerância que ainda cultivamos a determinados comportamentos?
A questão é polêmica, mas acredito que é preciso ter esperança de que em algum momento tomemos consciência de que tudo que vivemos é uma oportunidade; até mesmo os conflitos podem servir para o crescimento da humanidade. Mas para que isso ocorra, é preciso fazermos diferente aquilo que durante séculos estamos fazendo da mesma forma; estamos nos movimentando cada vez mais rapidamente, mas continuamos seguindo em uma direção sem que ela tenha sido escolhida de forma consciente e coerente, simplesmente seguimos o rumo, sem nos questionarmos sobre onde nos levará.
Para saber o caminho e direção a seguir, primeiramente é preciso saber o que se quer, depois é preciso saber a que cada caminho nos conduzirá e finalmente fazer a escolha. Enquanto isto, seguimos nossa caminhada...

Enfim...coisa que passam...que compartilho com vocês.

Frase pulsante da semana: “Em toda escolha, há perdas. Eu escolhi e perdi muito. A capacidade de escolha que mantém consciente é a mesma que, às vezes, fere minha própria consciência”. (Augusto Cury)

Até segunda-feira que vem!

Cérebro Que Pulsa

10 comentários:

  1. ~ Viva, Rafael!

    ~ Apreciei com gosto, a sua dissertação sobre o livre arbítrio e o progresso ético da humanidade.

    ~ Ficamos desesperados com a lentidão de tal progresso. Por vezes, repetem-se erros que revelam que as lições não foram aprendidas.

    ~ Também leio e admiro Augusto Cury...

    ~ "" Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse~lhe: não tenho medo de vivê-la. ""

    ~ ~ ~ Boa e produtiva semana.! ~ ~ ~

    ~ ~ ~ ~ ~ -Abraços amigos.- ~ ~ ~ ~ ~

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    1. Majo, mais uma vez bem-vindo ao blog!
      Acredito que o aprendizado é o verdadeiro desafio de nossa existência.
      Um abraço!

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    2. ~ Sou uma senhora, Rafael...
      ~ Ma - jo, são as primeiras sílabas dos meus nomes.

      ~ Gosto de aprender e nunca perco oportunidade de o fazer, por isso, tenho o prazer de poder trocar impressões sobre quase todos os assuntos.

      ~ ~ Beijo. ~ ~

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  2. As guerras que se sucederam ao longo dos anos; a intolerância entre povos, pensava eu que podería servir de exemplos. Mas o que se vê ainda é só barbárie. Já curti muitos aniversários e ainda pouca coisa mudou.
    Não sei se esperança ainda é a resposta.
    Mas temos que viver e continuar caminhando; cada um tem a sua cota.
    J.

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  3. Uma leitura que leva à profunda reflexão.
    Volto com ela na mente e hei de voltar aqui.
    Um abraço!

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    1. Lúcia, bem vinda ao blog!
      Ficamos felizes que tenha apreciado a postagem.
      Um abraço!

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  4. Conflitos sempre existirão e precisamos de sabedoria para conviver com eles. Esta, só chega com o aprendizado. A história nos traz inúmeros exemplos mas os homens não os têm aproveitado . A sede de poder ainda domina o mundo, ,provocando discórdias e lutas desnecessárias que ceifam vidas. Bjs.

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    1. Para aprendermos é preciso que tenhamos percepção e tentar entender os fatos, a história enfim. A sede de poder é algo enebriante para muita gente e sua influência no mundo é, por vezes, desastrosa.
      Obrigado pela sua visita!

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  5. Os conflitos são uma das consequências de sermos humanos.
    E, na maioria dos casos, é uma luta pela sobrevivência.
    Mas isso também acontece com os animais e até com as plantas... pela mesma razão.
    Um magnífico texto, gostei.
    Tem um bom fds.
    Abraço.

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    1. Nilson, obrigado pela visita ao blog!
      Como você mencionou, os conflitos estão relacionados à sobrevivência e até animais e plantas entram neste contexto.
      Esperemos que nós, seres racionais, consigamos progredir um pouco com todas lições que os conflitos nos ensinam.
      Um abraço!

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