segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Calma e Silêncio

                                     Pissarro
Porque a Calma está tornando-se algo que não se controla. A primeira idéa que temos é de por a culpa em tudo: ou são dos hormônios, a falta de dinheiro, o sono que se perde, o trabalho, a família, etc. Há quem diga que esse adjetivo já é coisa rara. A calma é algo instransferível e muito pessoal, é algo que se passa no interior de cada um. Quando se perde a noção de quem se é, perde-se a calma. Fica-se meio só, no mundo. A calma pode ser algo bem mais profundo do que pensamos. Através dela percebe-se o pensamento a consciência. A forma da calma está em nós como agimos, no cotidiano e como lidamos com as situações de extresse que as vezes nos levam ao limite. A calma e o silêncio não são apenas a ausência de barulho e conteúdo no cérebro. É uma consciencia sustentada por nós desprovida de qualquer forma. Pode-se ser um espaço de percepção num grau elevado. Estar quieto não é a mesma coisa de calma ou silêncio. Podemos nos comportar quietamente mas a nossa mente estar em um turbilhão de emoções a todo o instante. Esse turbilhão do que vemos e imagens que nosso cérebro produz, o chamado lixo mental, mas há poucas pessoas que tem essa percepção e conseguem colocar o lixo para fora como fazemos com o nosso lixo material.
As vezes estamos inquietos e nem percebemos por qual razão.
A uma somatização de elementos que giram ao nosso redor. A calma pode estar além da nossa razão.
A capacidade de manter a calma é um dos quisitos da filosofia do bem viver.
De certa forma se todos nós ou a maioria conseguissemos ser orientados pela calma, e realmente fizessemos o uso dela, talvez não teríamos palavras e ações tão desnecessárias.
A estudos que podem ser melhor explorados sobre esse assunto.
Alguém aí concorda que é um adjetivo fácil?
Talvez devessemos cuidar de nossa calma para nós e para os outros.

Enfim...coisas que passam...que compartilho com vocês.

Frase Pulsante da Semana:
"Vivemos em uma época de esperança e transformação. Também vivemos em uma época de resignação, rotina e talvez alarme. Prevemos que o mundo vai melhorar, tememos que ele piore. Existimos em meio a inacreditavelmente ricos e uma pobreza paralisante. Conduzimos nossas vidas em paz e somos cercados pela violência. Os ricos, em condominios espaçosos, preocupam-se em manter seus carros esportívos sem arranhões. Os pobres, em guetos imundos, sonham com água limpa, enquanto os refugiados das infindas guerras civis, com quatro predes e um teto.". (R. Jacoby)

Até Segunda-feira que vem.

Cérebro Que Pulsa. 




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