
E é nestes termos que entra a idéia de representação.
Representamos para obter maiores salários, representamos por aceitação pelo meio, representamos para nos impor, representamos a favor da empresa que se trabalha, etc. Até na competência se representa o que dirá nas falhas que temos, em alguns casos até dá pra esconder. A representação não quer dizer que seja boa ou má, ela existe e está aí com suas múltiplas variações e usa-se o tempo todo.
Uma prova evidente de um tipo de representação é o "Terno", isso mesmo o terno dos homens, ou terninhos e scarpins das mulheres. O terno mais simples ao mais elaborado é a armadura das relações de trabalho. Eu numca vi uma roupa passar tanto recado como esta. Uma pessoa de chinelo havaianas não tem a mesma certeza e imponência e não passa a mesma credibilidade.
É engraçado como as portas se abrem para um terno, portas de restaurante, hotel, hospital, lojas e até mesmo saias e vestidos e calcinhas que o digam... e cuecas também. A atenção produzida por esta roupa é uma coisa muito louca mesmo.
Para os mais humildes o sim senhor não senhor. Com um terno pode-se praticar a má educação ou a boa educação. Alguém já parou para pensar, quantos trabalhos braçais que é a força impulsionadora desse país, gostaríam de vestir um terno?
E assim o capital dita as suas regras. As regras da representatividade com braço de ferro.
E o pior é que tem muitas pessoas mais do que se possa imaginar, que levam muito a sério as representações formais que essa roupa produz.
E ainda tem gente que fala da rainha da Inglaterra com seus protocolos...
Enfim...Coisas que Passam...Que Compartilho Com Vocês.
Frase Pulsante da Semana:
"As maiores coisas do mundo e as mais belas não podem ser vistas e nem sequer tocadas. Devem ser sentidas com o coração." (H. Keller).
Até segunda-feira que vem.
Cérebro Que Pulsa.
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