segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Pão Nosso De Cada Dia

                         Lasar Segall
Olá Pessoal! nesta segunda-feira gostaría de falar sobre o trabalho. Isso mesmo o trabalho e algumas representações que surgem. Será que todo mundo sabe a diferença? De Trabalho e Emprego? No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver. A necessidade de comer de se abrigar, etc, era que determinava a necessidade de trabalhar. Mais tarde com a Revolução Industrial viria a afetar também não  só o valor e as formas de trabalho como sua organização. A necessidade de organização do trabalho principalmente quando envolve muitas pessoas e instrumentos e muitos processos, criou a idéia do emprego. Então o emprego passa a ser uma relação mais ou menos duradoura. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros. Bom... Em tempos de representação máxima, onde representamos o tempo todo. Só não com nós mesmos em casa e com nossos espelhos; pelo menos é o que eu imagino. As relações de trabalho seja elas quais forem  é uma coisa que temos que nos acostumar.
E é nestes termos que entra a idéia de representação.

Representamos para obter maiores salários, representamos por aceitação pelo meio, representamos para nos impor, representamos a favor da empresa que se trabalha, etc. Até na competência se representa o que dirá nas falhas que temos, em alguns casos até dá pra esconder. A representação não quer dizer que seja boa ou má, ela existe e está aí com suas múltiplas variações e usa-se o tempo todo.
Uma prova evidente de um tipo de representação é o "Terno", isso mesmo o terno dos homens, ou terninhos e scarpins das mulheres. O terno mais simples ao mais elaborado é a armadura das relações de trabalho. Eu numca vi uma roupa passar tanto recado como esta. Uma pessoa de chinelo havaianas não tem a mesma certeza e imponência e não passa a mesma credibilidade.
É engraçado como as portas se abrem para um terno, portas de restaurante, hotel, hospital, lojas e até mesmo saias e vestidos e calcinhas que o digam... e cuecas também. A atenção produzida por esta roupa é uma coisa muito louca mesmo.
Para os mais humildes o sim senhor não senhor. Com um terno pode-se praticar a má educação ou a boa educação. Alguém já parou para pensar, quantos trabalhos braçais que é a força impulsionadora desse país, gostaríam de vestir um terno?

E assim o capital dita as suas regras. As regras da representatividade com braço de ferro.
E o pior é que tem muitas pessoas mais do que se possa imaginar, que levam muito a sério as representações formais que essa roupa produz.

E ainda tem gente que fala da rainha da Inglaterra com seus protocolos...

Enfim...Coisas que Passam...Que Compartilho Com Vocês.

Frase Pulsante da Semana:
"As maiores coisas do mundo e as mais belas não podem ser vistas e nem sequer tocadas. Devem ser sentidas com o coração." (H. Keller).

Até segunda-feira que vem.

Cérebro Que Pulsa.



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