
Acredito que a beleza esteja
realmente nos olhos de quem vê. Mas esta percepção pessoal, que permite
identificar a beleza em algum lugar, objeto ou pessoa é que é o ponto central
da questão. A percepção que cada um de nós possui em relação ao que quer que
seja está relacionada ao princípio do conhecimento. Atribuirmos beleza a algo
simplesmente pela sensação que desperta em nós é um conceito imperfeito.
Necessitamos do conhecimento baseado no sentido e na razão para entendermos o
que é o belo no seu sentido completo.
Este pensamento me permite
acreditar que existe uma diferença entre a opinião que julga algo “agradável
aos olhos” e aquela que “atribui beleza” a algo.
Então coloco-me a questionar: O “achar
algo belo” é permitido somente àquelas pessoas que tem um vasto conhecimento
sobre os elementos que compõem o objeto ou ser apreciado? Ou será um processo
evolutivo que, à medida que vamos acumulando conhecimento e saber, nos permite um maior discernimento sobre o
verdadeiro conceito de belo?
Mesmo assim, ciente de que ainda
tenho muito conhecimento e saber a conquistar, me permitirei a afirmar que vejo
a beleza em diversos objetos e obras que admiro, pois talvez em meu
inconsciente esteja um conjunto de valores que me permitiriam julgar
adequadamente a beleza; ou então, os elementos que compõem os valores da beleza
lá na obra inseridos pelo seu criador, estejam de alguma forma se comunicando
comigo.
Enfim...coisas que passam...que
compartilho com vocês.
Frases pulsantes da semana:
“A beleza das coisas existe no
espírito de quem as contempla.” (David Hume)
“Ó beleza! Onde está a tua
verdade?” (William Shakespeare)