- por Rafael Ebeling

Já em Platão e Aristóteles, a
questão dos melhores aparece de modo claro. Na “República” a escola deveria
selecionar os melhores para cuidar da cidade, e Aristóteles no seu livro “Ética
a Nicômaco” fala na “grande alma” como o homem mais virtuoso e capaz, a partir
do qual os outro vivem. E assim foi ao longo dos tempos, onde os melhores
lideraram e os medianos e medíocres os seguiram. A democracia tenta corrigir
algumas nuances da “Aristocracia”, que impunha frequentemente o melhor pelo
fato de ser “bem nascido”. Neste aspecto, a democracia traz o mantra da “igualdade”,
onde todos possuam as mesmas oportunidades.