segunda-feira, 5 de março de 2012

Diálogos entre Razão e Fé

                    Nicolas Poussim
Há muito tempo que o homem esse, "animal racional", anda atrás de suas buscas. O que somos, qual nossa função no mundo, o que viemos buscar se é que viemos para algo, são só o começo de vários questionamentos que fazemos sobre nós mesmos. Até os mais desinteressados, de alguma forma, dentro de suas relações, estas questões são levantadas por alguém. Então, há especulações de todos os gêneros, com extensas análises dos processos da nossa natureza. E isso faz com que todas as formas de entendimento andem sobre o mesmo limiar, o de tentar responder a todos os problemas do mundo, e em todos os casos o único destino de tantas idéias, teorias e soluções é sobre o homem. Mas essas análises surgem para que o homem, esse animal racional, pudesse tirar algum proveito, alguma luz para a direção de suas próprias vidas.

Criaram-se vários diálogos entre todas as teorias e entre essas a teologia, religião.
Nos primeiros anos da era cristã houve também pensadores que buscavam as razões para sua fé, ou a fé buscando a razão. Então com tantas idéias em um determinado período da nossa história surgiram várias matizes sobre o tema.
Tudo que sabemos ou tentamos de uma certa forma entender saiu de um determinado periodo de algum lugar mas são relativamente poucos que realmente pesquisam o entendimento sobre o porque que determinadas ações são feitas de algum modo. Então acabamos repetindo feituras arcaicas que já nestes tempos não existe nem o porque de determinadas praticas. Mas repetimos todos como o chicó: não sei...só sei que foi assim.
As vezes quando alguém não aceita nossas idéias gostamos de refletir que talvez aquela pessoa seja um medieval, mas com todos os problemas que essa era enfrentou, com muitas imposições de reis e a igreja, e com várias transformações ocorrendo simultaneamente contudo ainda haviam muitas ações mais racionais do que nos tempos atuais.
Mas nessa divisão da razão e fé, filosófia, sociologia, e todos os segmentos, deixo postado um trecho da poesia de São Jorge, santo para alguns e apenas Jorge para os mais chegados. Mas que considero muito bonita e que começa assim:
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge
Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem,
Tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem
Nem em pensamentos eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o o meu corpo não alcançarão
Facas e lanças se quebrem, sem no meu corpo chegar
Cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo amarrar.

Em tempos de guerra e paz talvez a razão e a fé tenham de estar juntas. O que não dá é ser escravo de todas as ações impostas por cada ideal; dessa indústria pesqueira de almas, que impõem ações que muitos nem sabem de onde vem. Bom acredito que este seja um tema polêmico e complexo. Até nossa política algumas vezes mistura sua razão com idéias com base nas questões divinas. Penso que isso pode vir a ser uma bomba em determinados projetos. Olhando por esse viés e por muitos outros que não serão apontados, o melhor ainda é ter esse cavaleiro sempre por perto. E assim a poesia se transforma em oração.
E Salve!!! Jorge

Enfim...coisas que passam que compartilho com vocês

Frase pulsante da semana: "Acreditar é monótono, duvidar é apaixonante, manter-se alerta: Eis a
                                             vida". (Wilde)

Até segunda-feira que vem

Cérebro Que Pulsa.



 
                                          

2 comentários:

  1. ´
    Ninguém acredita em bruxas!, santos etc, mas quando o cinto aperta; todo mundo pede uma ajudinha pro santo.
    Um salve p/ você tbm.

    Lú.

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  2. Agradeço as visualizações e comentários.

    Até segunda-feira

    Cérebro Que Pulsa.

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