segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cotidiano: Um Desafio

O Grito - Munch
     Talvez seja absolutamente necessário que possamos entender a vida como um processo em cadeia, onde os relacionamentos são processados a todo instante. Esse tipo de idéia nos leva a compreender que não existe um problema isolado. Por mais que queiramos ver o mundo das janelas ou televisores de nossas casas.Tudo o que acontece no mundo alguém paga ou vai ter algum dia de pagar essas contas, até aqueles que porventura comprarem terreno em Marte. Para alguns isso pode soar uma idéia simplista, mas parece que a todo instante regredimos nas cooperações mais banais do dia a dia. Como reciclar o lixo, recolher o cocô do nosso cachorro e outras tantas cooperações que todos sabemos. Mas será que praticamos? No momento já existe até um comercial pedindo para fazer xixi no banheiro. A maior parte dos leitores sabem como ficam essas cidades turísticas em época de carnaval, o cheiro é insuportável. O problema é que sempre teremos um culpado para nossos atos infracionais. Mas pela quantidade de problemas considerados simples que a todo instante perduram, talvez não seja um processo tão fácil de resolver. Porque será que calma, cooperação e solidariedade são coisas difíceis?

As relações de alguma forma acabam se tornando bem complexas. Aristóteles já nos falava das criações de leis e normas numa convivência organizada, e já não era fácil.
O que não podemos mais é ver a vida como uma forma individualista e praticar a política do "meu" a todo instante. O meu carro, a minha família o meu estudo ou eu primeiro, etc.
Entendo que essas relações sociais que fazemos a cada segundo nos proporcionam um crescimento dinâmico nosso e de todos.
A convivência é uma conquista diária com um grau valioso que serve para um processo individual de nossa aprendizagem e aprimoramento. Acho ainda que essa é a maneira mais fácil de se aprender e nos aprimorarmos, teremos que ser policiais de nossa própria conduta para não termos que aprender com as dores da alma. Até porque quando os problemas se instalam, não tem dinheiro, carinha bonita ou título universitário que resolva.
O aprendizado da vida essas inter-relações que fazemos nos capacita a termos calma e entendimento para lidar com inúmeras situações na qual estamos sujeitos no dia a dia, nessa convivência de uns com os outros, e isso não é nada fácil. Toda convivência requer um esforço e da trabalho. O problema é...quanto estamos dispostos á cooperar.

Talvez conseguiremos tratar bem o outro, quando entendermos o significado de nos tratarmos bem.
E quando isso acontecer poderemos então ir ao campo de futebol assistir a um jogo, e caminharmos tranquilamente por essas estradas da vida sem a sombra da morte á todo instante a nos espreitar.

Enfim...coisas que passam... que compartilho com vocês

Frase Pulsante da Semana: "Conheça-te a ti mesmo".

Até a próxima segunda-feira.

Cérebro que Pulsa.



                                 




4 comentários:

  1. Parece que a humanidade já ultrapassou o seu auge e agora estamos no caminho que nos levará de volta à época medieval, de um outro jeito. Vivemos numa era onde o individualismo e prazer imediato estão acima de tudo. No dia a dia as coisas nos envolvem e nos arrastam para isto, sem que muitas vezes consigamos perceber.

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  2. Olá! Jacques o teu comentário é muito claro, concordo com os teus apontamentos. Mas hoje em dia em contra partida o que tem de coisa sobre como as pessoas podem tornar-se melhores eu acho que não está surtindo efeito. É como você disse: As coisas nos arrastam e não percebemos.
    C.Q.P.

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  3. Para não perdermos o rumo nesta vida, é preciso nos concedermos sempre um tempinho para refletir sobre nossa vida, nosso dia, nossa forma de viver cada dia e como estamos agindo enquanto membros de uma sociedade. Parece-me que as pessoas estão cada vez mais focadas nos seus direitos, sem lembrar que há um limite natural aos nossos direitos sempre que invadirmos a liberdade de alguém.

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    1. Realmente, o que você falou de se conceder um tempo para nossas vidas é algo de muita importância se damos tempo para nós mesmos; também percebemos o outro.

      Até o próximo artigo

      Cérebro Que Pulsa.

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