Nas últimas semanas temos assistido diversas manifestações nas ruas;
pessoas manifestando seu descontentamento com a situação de áreas como a saúde,
a educação, transportes, hospitais e muitos outros. As pessoas manifestam seu
repúdio com o tratamento que tem recebido de quem governa o país, protestando
contra a falta de ética generalizada que atinge nossos representantes na
política e até mesmo no judiciário.
Se há uma certeza atualmente é que vivemos numa sociedade em que não há
justiça; a lei está presente, mas como a prática do poder de cima para baixo,
ela não está refletindo em justiça.
Pateticamente, políticos exibem cartazes dizendo que votaram contra isto
ou aquilo, após as manifestações nas ruas, como se o mínimo que se pudesse
esperar deles se fossem pessoas dignas é que votariam daquela forma pelo fato
de representarem a vontade dos que os elegeram.

Mas, é desta forma que tem se comportado a humanidade ao longo da
história.
Se este cenário não nos traz muita fé e esperança de um Brasil melhor,
do outro lado, vemos um sinal de mudança no campo da religião, mais
precisamente da Igreja Católica, com a eleição do primeiro Papa Jesuíta da
história, representando uma transformação na Igreja Católica, pois coloca no
seu comando um homem que leva a sério a mensagem de simplicidade de Jesus.
O novo Papa recusou os opulentos símbolos e regalias que o cargo de Papa
lhe oferecia, afirmando que “a igreja tem que praticar aquilo que prega”. Sem
amarras com a estrutura da Igreja Católica, o Papa afirma que a Igreja Católica
pertence a todos no mundo e não a um privilegiado grupo de Europeus.