segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Arte E Filosofia: Elocubrações Do Pensamento

                                  Mondrian                                                                          Por Rafael E.
Na tentativa de fundamentar a Teoria do Conhecimento, Descartes utiliza o argumento do Cogito, amparado no princípio da Dúvida. No seu estudo, ele rejeita e descarta os sentidos externo e interno como fundamentos do conhecimento, valendo-se dos argumetos do "erro dos sentidos" e do "sonho". Ou seja uma sensação, mesmo real, pode não corresponder á verdade, pois existe a possibilidade de sermos induzidos pelos nossos desejos ou até mesmo por falhas no sentido. Com isto, refuta totalmente á tese de Aristóteles, de que a sensação é fundamento para o conhecimento. Porém, considera Descartes que na busca do conhecimento, mesmo que haja a falha dos sentidos, o fato é que existiu o pensamento. Com isto, mostra que é necessário intuir o pensamento e a existência de uma forma unificada, logo, o sujeito é uma necessidade do pensamento. Mas meus objetivos aqui não é questionar os estudos e conceitos destes grandes pensadores. Valho-me dos argumentos acima para tentar compreender que o homem, por natureza, está sempre em busca de novos conhecimentos: o pensamento também é uma necessidade do sujeito. No entanto, está busca nem sempre está relacionada com a verdade, pois como as sensações, impressões e sentidos sempre estão presentes em nossos pensamentos, existe a constante possibilidade do pensamento  não produzir conhecimento.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Calma e Silêncio

                                     Pissarro
Porque a Calma está tornando-se algo que não se controla. A primeira idéa que temos é de por a culpa em tudo: ou são dos hormônios, a falta de dinheiro, o sono que se perde, o trabalho, a família, etc. Há quem diga que esse adjetivo já é coisa rara. A calma é algo instransferível e muito pessoal, é algo que se passa no interior de cada um. Quando se perde a noção de quem se é, perde-se a calma. Fica-se meio só, no mundo. A calma pode ser algo bem mais profundo do que pensamos. Através dela percebe-se o pensamento a consciência. A forma da calma está em nós como agimos, no cotidiano e como lidamos com as situações de extresse que as vezes nos levam ao limite. A calma e o silêncio não são apenas a ausência de barulho e conteúdo no cérebro. É uma consciencia sustentada por nós desprovida de qualquer forma. Pode-se ser um espaço de percepção num grau elevado. Estar quieto não é a mesma coisa de calma ou silêncio. Podemos nos comportar quietamente mas a nossa mente estar em um turbilhão de emoções a todo o instante. Esse turbilhão do que vemos e imagens que nosso cérebro produz, o chamado lixo mental, mas há poucas pessoas que tem essa percepção e conseguem colocar o lixo para fora como fazemos com o nosso lixo material.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Há Tantos Diálogos

                                                                        Kandinsky
                                                                   
Há tantos diálogos: 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Tempo De Cada Um

                        Ibere Camargo                      
Os veículos de comunicação quando citam o "tempo" costumam dizer que este, é a mercadoria mais preciosa neste mundo. A questão é: ficou simples e fácil colocar a culpa no tempo de todas as faltas de organização e controle. Quando alguém nos cobra algo ou comenta sobre nós mesmos a gente logo se defende, sobre a nossa falta de tempo. Tudo e todos usam essa maneira de diálogo. Estamos acostumados a ouvir. Mas será que tudo funciona assim mesmo? tudo gira em torno do tempo?. Usa-se a justificativa do tempo para uma conversa, ou para defesa, para explicarmos algo, para a valorização de nossos atos, julga-se também pelo tempo que damos ou o tempo que nos é prestado.